Antes de explicar qual a relação entre o minimalismo e a arquitetura contemporânea, precisamos estabelecer o que ela é e qual a diferença para a arquitetura moderna. Talvez você já saiba, mas as confusões de conceitos entre as duas são bem comuns.
Vamos lá? A arquitetura contemporânea começa no final da década de 1980 com a queda de popularidade do modernismo, que se propunha a deixar de lado tudo que era considerado tradicional, por meio da simplificação das formas, utilizando materiais em sua forma original, sempre com linhas retas e simples.
Já a contemporânea surgiu como resposta à rigidez do modernismo. Hoje no Brasil, os arquitetos contemporâneos são fortemente influenciados pelo minimalismo e fazem uma releitura das tendências do passado, buscando individualidade, personalidade e a preservação do meio ambiente, inovando tanto em forma quanto em funcionalidade.
Quando falamos em forma, destacam-se as construções irregulares, fragmentadas ou com aparência distorcida, em sua maioria com grandes janelas para a entrada de luz natural e a utilização de materiais reutilizados.
O material reciclado entra como produto financeiramente mais acessível e também como uma estética almejada. No que quesito funcionalidade, os projetos contemporâneos buscando jeitos de trazer conforto por meio de um design orgânico.
Ou seja, as principais características da arquitetura contemporânea são: busca por luz natural por meio de claraboias e janelas amplas e reciclagem e utilização de materiais que não agridem o meio ambiente.
Por não ter uma linguagem única, já que sofre influência de várias tendências anteriores, as obras da arquitetura contemporânea são consideradas extremamente abrangentes e pluralistas.
Talvez um dos nomes mais importante da arquitetura contemporânea brasileira seja Oscar Niemeyer. Suas edificações, como o Congresso Nacional (Brasília), o Edifício Copan (São Paulo) e o Memorial da América Latina (São Paulo), são pontos turísticos de diversos destinos no País e no mundo.